qui | 07 de dezembro de 2023

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Região de Americana é a 1ª em produção têxtil

O Estado de São Paulo é a “locomotiva” do setor têxtil e confeccionista do Brasil, se mantendo como o maior centro de produção, distribuição e consumo de moda do país. A região de Americana, por sua vez, aparece em primeiro lugar como produtora de manufaturas têxteis tanto em toneladas como em percentual. Esses e outros dados são parte de um amplo estudo setorial têxtil e confeccionista paulista apresentado ontem (06/12) em Americana.

O evento foi promovido pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, com apoio do Sinditec (Sindicato das Indústrias Têxteis), no auditório da Fatec Americana, com a participação de empresários, representantes de várias instituições e estudantes. Estiveram presentes a coordenadora de Desenvolvimento Regional e Territorial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, Adriana Tedesco, o economista chefe da Abit, Haroldo da Silva, e o diretor do IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), Marcelo Prado.

O estudo foi elaborado pelo IEMI a partir do programa Moda.Ind, para mapear os polos produtivos do Estado e levantar as potencialidades e limitações do setor têxtil e de confecção paulista. Também são apresentadas sugestões de melhorias em produtos e processos às empresas, os tipos de empresas por segmentos, pessoal ocupado, produção, importações e exportações, saldo na balança comercial, consumo aparente e investimentos.

“Esse estudo vem confirmar com números o quanto o polo têxtil de Americana, envolvendo Santa Bárbara, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia, ainda é forte e representativo em produção, com destaque para grandes empresas. Junto com a Grande São Paulo, concentramos 70,5% das unidades produtoras do Estado e sendo responsáveis por quase 60% da produção em toneladas. Em porcentagem, somente a nossa região representa um terço de tudo o que é produzido no Estado em manufaturas têxteis. Entre os confeccionistas, o polo local fica em 2º lugar em unidades produtoras, atrás apenas da Grande São Paulo. São números muito expressivos”, ressaltou Leonardo Sant’Ana, presidente do Sinditec.

Outro ponto importante destacado por ele é que 25% da população, que são das classes A e B, consomem 80% em valores de produtos têxteis e confeccionados no Estado. “Esse é um dado relevante, que as empresas precisam estar atentas, para focarem em produtos de maior valor e alta qualidade, que são diferenciais de São Paulo, inclusive para pensar em exportação”, comentou.

Tradição – De acordo com o estudo, a tradição do polo têxtil e confeccionista de Americana é uma de suas forças, tendo ajudado a sedimentar o desenvolvimento de toda a região, tornando-a referência nacional na produção de têxteis. Também aponta que o nosso polo investe de forma efetiva em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos, em parceria com as escolas especializadas e com os centros de treinamento da região.

Durante a apresentação, foram mostradas ainda ações estratégicas e táticas para o setor, a curto, médio e longo prazo, envolvendo desde o governo do Estado, entidades representativas e instituições de ensino. Entre os desafios apontados estão, inovação, indústria 4.0, economia circular, novos materiais, eficiência energética e outros.

O lançamento do estudo contou ainda com a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rafael de Barros, do diretor da Fatec, Wladimir da Costa, e coordenadores dos cursos de Produção Têxtil e Têxtil e Moda, do coordenador técnico do Senai, Ronaldo Secco, e João Destro Neto, gerente de relacionamento com a indústria, e a gerente do Senac, Sandra Amaral.

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